quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Feliz Aniversário, Dudu!!!!

Vou fazer uma pequena pausa nos posts das visitas (ainda falta a do Fernando e da Ana Paulla) por um motivo muito importante: hoje é aniversário do meu maridinho querido!!! Não é muito original, afinal ele escreveu um para mim no meu aniversário também, mas não é por isto que eu vou deixar de passar em branco, né?!
Esse é o primeiro aniversário dele desde que chegamos aqui. E é claro que seria muito melhor se a nossa família e os nossos amigos do Brasil pudessem vir também, mas, como é um pouquinho longe, acredito que não vai dar, então vamos comemorar nós dois e devemos marcar alguma coisa com os amigos daqui.
Os amigos que estão no Brasil e os que estão espalhados pelo mundo fazendo doutorado, por favor, tomem uma cerveja, um whisky, um vinho ou um saquê (né Renan) por ele e mandem uma foto. :-)
Parabéns, lindo. Que você seja sempre muito feliz!!!
Te amo muito!!!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Temporada de visitas - Parte 2 - Visita da Mari

Conforme prometido, aqui vai o post com a visita da Mari. Tardo, mas não falho :-).
O ritmo da visita da Mari foi bem mais frenético do que o das mães. Começou devagar, porque no primeiro dia saímos de casa um pouco tarde (mas, ainda assim, fomos ao British Museum e a Oxford Street), no segundo teve o show do U2 (que foi tudibom, nunca pensei que veria de tão perto) e no terceiro foi a ressaca do show do U2, mas depois engatamos uma primeira e visitamos um monte de lugares com ela. Abaixo, uma foto minha e da Mari chegando no show, com o Wembley Stadium ao fundo, e outra minha e do Dudu dentro do estádio, logo após o show:


De quebra, ainda fizemos um programa bem brasiliense porque encontramos, por acaso, a Amanda na National Galery e fomos para a casa dela e do Pedro para beber, comer e conversar com eles e mais um casal de amigos deles. Foi ótimo.

Com a Mari, além dos locais tradicionais, fomos aos locais dos beatlemaníacos. Fomos à Abbey Road, com direito a foto na faixa de pedrestes e no stúdio, e a Liverpool, onde fomos ao Museu dos Beatles e ao The Cavern, que é o local que eles tocavam antes de ficarem famosos.


Além disso, fui com ela a lugares que ainda não tinha ido, como o Madame Tussauds e o London Eye, que, aliás, mesmo no combo que eles vendem os dois ingressos juntos ficam caríssimos. Mas, foi muito legal ir com a Mari, a gente se divertiu bastante tanto no London Eye como fazendo palhaçada tirando foto com as estátuas de cera no Madame Tussauds. Demos também uma rápida passada no museu do Sherlock Holmes, que fica, obviamente, na Baker Street, mas não entramos, porque já ía fechar. A foto abaixo é dentro do London Eye com o parlamento ao fundo:

Como de costume, deixamos ela ir sozinha nos locais pagos que já fomos: Tower of London, Saint Pauls e Abadia de Westminster.
A culinária não é o forte dos britânicos e, como não conhecemos muito da comida indiana, tailandesa, paquistanesa e todas as outras que se encontra por aqui fica um pouco difícil levar as pessoas em restaurantes que potencialmente teriam uma comida legal e não absurdamente cara. Então, basicamente comemos em pubs, que a comida geralmente é razoável e com preço acessível, sem contar a oportunidade de provar cervejas diferentes, e em fast foods, quando estávamos com mais pressa. Mas, não poderíamos deixar de levar a Mari em um dos nossos restaurantes preferidos, o Nando's (não só pela homenagem ao nosso amigo Nando, mas porque é a chance que temos de comer algo que não seja frito).

Outra coisa legal que fizemos com a Mari foi ir ao musical com músicas do Queen, o "We Will Rock You". Muito bom. Eles pegaram uma história meio batida, mas colocaram uns efeitos muito legais e com músicas do Queen não tem como não ser bom, né?

Como a Mari deu sorte e pegou o tempo muito bom, pudemos ir a alguns parques também, como o Saint James's Park:

E, no último dia, fomos para a balada: Ministry of Sound.

Nossa, ficou gigante esse post. O problema é que ficou difícil escolher as fotos, porque tinha muitas fotos legais!!
Obrigada pela visita, Mari e, quando quiser voltar, ainda tem coisa prá ver aqui em Londres e falta a gente te levar prá Escócia, prá Windsor, Cambridge etc, etc, etc...

domingo, 23 de agosto de 2009

Temporada de Visitas - Parte 1!!!

Quem falou conosco nos últimos tempos por e-mail, telefone, gtalk etc, ou leu o blog do Dudu, sabe que estamos em plena temporada de visitas aqui em casa. Vieram as nossas mães, depois a Mari (que foi embora no sabado passado) e amanhã chegam o Fernando e a Ana Paulla.
Vamos começar pelo começo, então: a visita das mães. Minha sogra chegou aqui no dia 21 de julho, no vôo depois do que ela deveria chegar, porque o vôo dela do Brasil atrasou, o que fez com que ela perdesse a conexão em Portugal. No dia seguinte chegou a minha mãe, também com emoção. Ela chegou, mas a malas dela não. Ficaram perdidas em Portugal e só mandaram as benditas para Londres dois dias depois, quando já estávamos na Escócia (estávamos com tudo pago para ir para a Escócia, então não poderíamos deixar de ir). Aí começou a novela. Entrega, não entrega mala na Escócia. Entrega, não entrega mala em Londres quando já tinhamos voltado da Escócia... Para resumir, as malas só foram recuperadas dois dias antes da volta da minha mãe para o Brasil.
Mas, com ou sem malas, conseguimos visitar bastante coisa com elas. A visita à Escócia, como sempre, foi ótima. Não foi nenhum sacrifício voltar lá. Visitamos os locais tradicionais com as mães como o Castelo de Edimburgo, a Royal Mile e os jardins da Princess Street e dessa vez fizemos um passeio diferente: fomos ao Castelo de Stirling, ao Loch Lomond e a uma destilaria de whisky.
Abaixo, as nossas mães com o rapaz que estava tocando gaita de fole no Castelo de Edimburgo e a outra é de todos nós no Castelo de Stirling:


Nosso anfitrião da Escócia, nosso amigo Lucas, também apareceu por lá para passear com a gente e, sem nem saber que isto era nessa época, acabamos vendo um desfile dos clãs escoceses. Adoramos a viagem e as mães também parecem ter gostado bastante. Provamos novos whiskies lá (como se pode ver na foto abaixo da gente e da minha mãe no bar da Scotch Whisky Experience) e trouxemos mais para aumentar o nosso estoque.

Ao voltarmos para Londres, fomos passear com elas por aqui: British Museum, National Galery,Trafalgar Square, Leicester Square, Big Ben, Palácio de Buckingham, Marble Arch etc etc etc. Aproveitamos para ir na Abadia de Westminster com elas, que não tínhamos ido ainda. Elas visitaram sozinhas a Saint Pauls e a Tower of London, porque não há como ir nos locais pagos todas as vezes, senão a gente quebra :-). O Dudu também foi ao London Eye com a mãe dele (eu só fui com a Mari depois).

Ah, levamos as mães para ver o Fantasma da Ópera. Apesar dos assentos não serem dos melhores, valeu ter ido. Foi bom que a gente aprendeu que não dá para comprar ingresso sem ter olhado o mapa do teatro antes, o que nos impediu de cometer o mesmo erro quando fomos comprar o ingresso do musical que fomos com a Mari. No mais, levamos as mães para ver o Hyde Park e o Saint James's Park e para tomar uns pints nos pubs. :-)

Minha mãe foi embora no dia 07 de agosto, mesmo dia em que fomos para Paris com a minha sogra. Lá tivemos o nosso anfitrião Rafael, mais conhecido como Capim, que nos mostrou um outro lado de Paris, que é fazer as coisas que os parisienses fazem: ir para os jardins tomar sol e sorvete, caminhar pela cidade à noite para ver os monumentos iluminados e beber alguma coisa nos cafés... Realmente muito bom. Entrar mesmo, só entramos no d'Orsay, porque a mãe do Dudu nunca tinha ido lá e no Pompidou, porque nenhum de nós tinha ido. Mas, claro que fomos passear perto do Louvre, do arco do triunfo, da Notre Dame e da torre Eifel.


Dessa vez fiquei com uma impressão muito melhor dos parisienses. Acho que o humor deles muda totalmente com o verão. A maior parte das pessoas com quem falamos foram muito simpáticas. O fato de eu tentar falar o máximo de francês possível (apesar de não saber quase nada) deve ter ajudado também, porque, ao ver o meu esforço, eles mesmos falavam inglês comigo, não precisava nem pedir. Até brincar com a gente, brincavam. Tratamento bem diferente do que tivemos na nossa lua de mel. Fiquei feliz, porque adoro Paris. Só tinha bronca com os parisienses. Agora já sei que é só não ir prá lá no inverno :-P.
Para terminar, queria agradecer às mães por terem vindo e dizer que foi ótimo tê-las aqui, dando "colo" pros respectivos filhos, já que, como já disse em vários outros posts, o mais difícil de morar longe é a saudade da família e dos amigos.
No próximo post: a visita da Mari :-).

terça-feira, 14 de julho de 2009

4 anos!!!

Hoje fazemos 4 anos juntos. Nossa, passou tão rápido. Nem parece que foi há tanto tempo assim o dia em que fomos só nós dois dançar forró no Arena (o pessoal que normalmente ía com a gente furou, não que a gente tenha insistido muito para eles irem naquele dia, já que nós dois meio que estávamos com segundas intenções :-).

De lá para cá passamos por tanta coisa juntos. Viagens (sozinhos e de galera), festas, shows, baladas ... Ganhamos a família e os amigos um do outro, fiz uma pós e ele um mestrado, casamos, até de país mudamos. Muitas comemorações, bons momentos, outros bem difíceis (afinal, mar de rosas não existe), mas aqui estamos, juntos e felizes.

Não sou muito boa em escrever essas coisas (a parte do casal que escreve bem é ele), mas queria escrever algo hoje para registrar o quanto sou feliz por tê-lo conhecido e por cada dia que passamos e que sei que ainda vamos passar juntos.
Te amo, lindo!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Carro conversível e dia dos namorados atrasado.

No sábado fomos a um shopping center (digo, shopping centre) e, como as duas linhas de metrô que chegam aqui em casa estavam paradas por causa das obras, os ônibus estavam impossíveis de entrar. Então, resolvemos caminhar até em casa. No caminho encontramos o amigo do Dudu que mora ali por perto e, já perto de casa, vi o carro conversível mais esquisito que eu já tinha visto na minha vida inteira.

Olhei, olhei, olhei e não acreditei. Um Ford Ka conversível. Não resisti e fui ver o nome do carro para ter certeza e lá estava "StreetKa". Nunca imaginei que fosse ver isto. Ou seja, carro conversível ao alcance de todos.

Mais tarde, ainda no sábado, fomos comemorar o dia dos namorados atrasado, porque o pessoal veio aqui no fim de semana passado, então não deu para comemorar. Fomos a um pub aqui perto de casa que é bem legal. O Dudu tomou a Guiness dele. Eu, com essa minha mania de experimentar as coisas aqui, olhei no cardápio e resolvi tomar uma Strongbow, que estava na parte das cervejas que são vendidas em pint. Dei o primeiro gole e irgh!!! Não era cerveja. Era uma daquelas cidras que o pessoal daqui adora beber. Não que seja ruim, mas não era o que eu esperava. Sem contar que é bem ácida. Mas, enfim, vivendo e aprendendo, né?

Depois tomei uma Guiness também, porque, afinal, depois da cidra, achei melhor tomar algo que eu tinha certeza do que era e de que eu iria gostar.

No domingo, como o Dudu contou no blog dele, fomos ao Imperial War Museum. Depois, fomos para o centro, porque íamos encontrar com uns amigos do Dudu por lá para assistir ao jogo Brasil X Itália num bar italiano. Como estava muito cedo, fomos tomar um café e depois fazer uma fotossíntese básica nas praças do centro.
Abaixo, uma foto da Trafalgar Square com sol (sim, estávamos sem casaco e o sol estava esquentando e não penas fazendo figura):

Depois fomos para o bar assistir o jogo. Não dava para comemorar muito os gols, senão a gente iria ter problemas, mas foi bem legal ver a indignação dos italianos com a própria seleção deles (afinal, até gol contra teve). Eles torciam, gesticulavam, xingavam daquele jeito bem dramático que só os italianos têm. Totalmente excelente!!! :-)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Primeiro evento na nossa casa londrina e demais eventos da semana.

Bem, como disse em vários posts anteriores, uma das coisas que mais sentimos falta aqui é dos amigos. Não sei se é porque em Londres você encontra gente de todos os tipos ou se é porque o pessoal daqui é meio na deles mesmo, mas fazer amigos (amigos mesmo, não apenas colegas) é um pouco difícil. Mas, na minha escola de inglês, pude encontrar pessoas com o jeito bem parecido com o nosso, o que possibilitou o primeiro evento aqui em casa no sábado passado. É claro que continuamos com saudades dos nossos amigos do Brasil, mas ter amigos aqui ajuda bastante.
A foto abaixo é da turma toda que estava aqui no sábado:

O evento em si, como Londres, foi uma mistura total, tanto por causa das pessoas (da Espanha, Turquia, Itália, Colômbia e nós, do Brasil), como da comida (tortilla e salada). Foi bem divertido. A única coisa chata é que os amigos brasileiros da escola não puderam vir: o Fábio, porque estava trabalhando, e a Vanessa, porque estava viajando, mas espero que eles venham no próximo.
Abaixo uma foto dos nossos "chefs" com a obra prima deles: a tortilla (para quem não sabe, é uma comida típica da Espanha que é um omelete de batatas, só que mais elaborado).

Ontem, fomos ao show do Moby (fotos no blog do Dudu), que foi "totalmente excelente", como diria o pessoal da galera da elétrica do Dudu. Só foi duro aguentar o cara que abriu o show durante uma hora fazendo barulho com uma tuba e tentando convencer a gente que aquilo era música. Na verdade, o cara ficou fazendo barulho de trem e de pum durante uma hora, variando um pouco quando ele colocou uma coisa na tuba para ela fazer aquele barulho de óin óin óin parecido com o que tem em música indiana. O pior foi que o cara não falou sequer boa noite. Começou tocando uma coisa totalmente maluca e só parou de vez em quando para fazer piadas sacaneando a si mesmo. Essa foi a única parte que salvou da apresentação dele, porque o cara é totalmente figura. Mas, temos que respeitá-lo, porque, afinal, há público para tudo nessa vida, né? O mais engraçado é que a uma hora de show dele pareceu durar uma eternidade, enquanto o show do Moby, que durou quase duas horas, passou voando.
Hoje fomos lá no Los Locos de novo com o pessoal da escola. Los Locos é um pub que fica em Covent Garden, bem pertinho da minha escola, e que, de vez em quando, a gente vai, para tomar cerveja mais barata e bater papo. Mas hoje fomos embora cedo, porque estávamos um pouco cansador por causa de ontem e ainda tínhamos que passar no supermercado. Coisas de donos de casa :-).
No mais, o tempo aqui melhorou (apesar da chuva chata que caiu hoje) e a partir da semana que vem vou passar a trabalhar em outra loja da mesma rede da que eu trabalho como voluntária agora, mas que é do lado da minha escola de inglês e bem perto da universidade que eu vou estudar, ou seja, bem mais fácil.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Côte d'Azur

Ontem chegamos do que os ingleses chamam de holiday (vacations para os americanos e férias para nós brasileiros). Na verdade, foi mais um fim de semana bem prolongado, já que viajamos na quinta-feira e voltamos ontem, terça-feira. O nosso destino foi a Cote D'Azur. Na verdade, o que motivou a viagem foi ir ao Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, mas acabou que o passeio valeu muito mais do que o grande prêmio em si. Ficamos baseados em Nice, porque em Mônaco seria um pouco complicado com a nossa atual conta bancária. Segundo o Dudu, quando você compra uma Ferrari a diária de Mônaco deve vir de graça, porque o que mais vimos lá foram Ferraris. Mas, como não temos uma Ferrari, ficamos em Nice mesmo.

Chegamos em Nice na quinta-feira bem tarde, então não deu para fazer nada, mas ao sair do aeroporto já sentimos a maior temperatura desde que chegamos aqui na Europa. A sensação de não sentir frio foi excelente. Ao tentar pegar um taxi, com o meu francês quase inexistente (já foi pior, antes era inexistente), tivemos a nossa primeira experiência ruim com franceses simpáticos. Sim, ao contrário do que aconteceu em Paris, conhecemos vários franceses bem simpáticos e prestativos. O problema é que a dificuldade de comunicação acabava nos colocando na maior fria. É mais ou menos como estar perdido em Anápolis e pedir informação para alguém local sobre o caminho: a pessoa vai te tratar muito bem, mas vai te explicar da pior forma e você vai ficar mais perdido do que antes (quem já passou por isto vai concordar comigo). Pois é, mostrei pro taxista o endereço no nosso hotel, mas cometi o erro de colocar o nome do hotel junto. Resultado: ele falou pra gente pegar um ônibus que levaria a gente de graça para o hotel (detalhe, o hotel tinha o mesmo nome que o nosso, mas era o hotel errado). Então, só restou pedir para a recepcionista chamar um taxi para nós e finalmente conseguimos chegar no hotel certo.

No dia seguinte, fomos resolver nossos problemas administrativos (acessar internet, comprar bermudas, porque não estávamos preparados para o calor que estava lá e coisas do gênero). No caminho, vimos a praia de Nice. Já tinham me dito, mas quando você vê uma praia toda de pedregulhos (ao invés de areia) o choque é inevitável (mesmo já tendo visto isto em Barcelona). Mas, isto é compensado pela cor da água, que é maravilhosa. É um azul quase turquesa.

Como a praia não nos impressionou muito e sabíamos que o festival de cinema ainda estava rolando, resolvemos ir para Cannes. Foi aí que tivemos a nossa segunda experiência ruim com franceses simpáticos. Perguntamos no escritório de turismo como chegar a Cannes. A moça, toda simpática, explicou (em inglês, claro, porque meu francês não iria até aí) qual ônibus iria para lá e onde pegar e ainda disse que era só um euro. Ela só esqueceu de dizer que iria demorar mais de duas horas para chegar lá.

Mas enfim, ao chegarmos finalmente em Cannes, podemos dizer que foi legal ver o clima do festival de cinema: a cidade estava simplesmente lotada e toda enfeitada. Só não assistimos o filme do telão que tem do lado de fora do festival, porque não era um filme do festival que estava sendo exibido, mas sim um filme francês antigo. O telão ficava na única parte da praia de Cannes que não estava coberta pelos stands do festival de cinema. Aproveitamos para perguntar se tinha como voltar de trem para Cannes e, ainda bem, tinha e, adivinhem quanto tempo demorava? A resposta é 25 minutos.


No sábado estávamos esperando o Capim, a Érica e um amigo deles chegarem, então resolvemos pegar praia em Nice, mesmo com as nossas amigas pedras. Foi bom porque perdemos o branco Londres. Depois fomos andando até um parque que tem o que eles chamam de ruínas de um castelo (mas na verdade só tem umas pedras amontoadas), mas que fica em um parque bem bonito e com uma excelente vista de Nice. Depois fomos almoçar e passear pela Nice antiga, porque o pessoal não chegava nunca. No fim eles acabaram chegando só à noite (ao invés de na hora do almoço), por inúmeros motivos, mas o principal deles foi o que pareceu ser uma ameaça de ataque terrorista ao estacionamento em que o carro que eles tinham alugado estava estacionado, quando eles pararam em Gênova, a caminho de Nice. Confusões à parte, eles chegaram sãos e salvos a Nice.

No domingo fomos para Mônaco de trem, para o pessoal não ter que acordar cedo para levar a gente, já que eles não íam para o grande prêmio. A corrida em si foi o programa de índio mais caro das nossas vidas, porque eram os ingressos mais baratos, só que, o local em que ficamos não merecia nem um décimo do que pagamos. Foi abaixo da crítica: meio do mato total! Nem arquibancada tinha. Parecia aquele pessoal do Rio de Janeiro que assiste jogo de futebol em cima de um morro ou de uma árvore perto do estádio para não pagar. Mas o pessoal foi encontrar a gente depois do grande prêmio e, aí sim, foi legal. Passeamos bastante em Mônaco e, como a corrida tinha acabado, eles abriram as pistas e pudemos tirar fotos no circuito todo (inclusive do grid de largada, que eu estou com o pé na foto abaixo).


Além do circuito da corrida, passeamos pela marina de Mônaco, com os "barquinhos" dos ricaços e fomos numa praça que tem o Hotel de Paris (chiquérrimo) e o Cassino de Monte Carlo. Os nossos trajes não permitiram que entrássemos no cassino, mas foi legal ver esse cassino tão famoso de pertinho.


Na segunda-feira chegamos à decisão unânime de que tínhamos que ir a uma praia de verdade, com areia. E foi isto que fizemos. Tentamos primeiro uma praia entre Nice e Antibes chamada La Garoupe. Essa praia tinha uma paisagem indescritível, mas era de pedras grandes e com uma faixa minúscula de areia. Então, resolvemos parar numa outra praia, nessa mesma região que se chama Juan-les-Pins, mas que tínhamos visto que tinha areia. Aí sim, pudemos aproveitar uma verdadeira praia.

Depois, para encerrar o passeio de segunda, fomos a uma cidadezinha chamada Biot, que fica numa montanha e é famosa pela fabricação peças de vidro. Gostei de ver uma cidade pequena da França. Além disso, fomos ver como são feitas as peças de vidro vendidas na cidade.

Na terça, fomos com o pessoal para o parque das ruínas do castelo e depois eles nos deixaram no aeroporto. Programa de índio à parte, o passeio como um todo foi ótimo e a companhia do pessoal fez com que fosse melhor ainda. Nos divertimos bastante.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Edinburgh e Glasgow

Comemoramos o meu aniversário de várias formas: saímos para almoçar, fomos a um pub à noite, ganhei, entre outros presentes, um post lindo no blog do Dudu, mas a comemoração ainda não tinha acabado. Tinha ainda a viagem de aniversário. E foi isso que fizemos nesse fim de semana que passou: fomos à Escócia.
O jeito que fomos não foi dos melhores: fomos de ônibus, mas como não sabíamos como isso funcionava por aqui e era muito, mas muito mais barato mesmo do que ir de trem, resolvemos arriscar. Serviu para percebermos que o melhor é reservar o trem com bastante antecedência para conseguir um preço bom, porque, 9 horas num ônibus totalmente desconfortável não vamos mais encarar.
O Adi, um grande amigo nosso de São Paulo, me disse que visitar a Escócia na primavera seria especialmente bonito. Só posso dizer uma coisa: ele está certíssimo. Os campos verdinhos com pontinhos brancos (ovelhas), o gramado bem cuidado dos parques e as flores de todas as cores deixam a paisagem lindíssima. Abaixo uma foto minha no parque que fica ao lado na Princess Street, a rua que divide Edimburgo em parte antiga e parte nova, para dar uma idéia do que eu estou falando.

Além disso, os escoceses realmente levam a sério a manutenção da tradição deles. Edimburgo é uma cidade minúscula, mas é cheia de museus, monumentos, sem contar o castelo, que sobreviveu às piores adversidades e continua lá, imponente, como se pode ver na nossa foto lá.

Essa outra foto nós tiramos de cima do Scott Monument, com o castelo ao fundo. Foram quase trezentos degraus para chegar até o ponto mais alto, mas valeu a pena. A vista é de tirar o fôlego.

E o melhor, tivemos o nosso amigo Lucas para andar com a gente em Edimburgo no primeiro dia e nos receber no segundo dia em Glasgow, onde ele mora. Ele nos mostrou uma tradição dos estudantes lá de Glasgow, que é colocar um cone na cabeça das estátuas. Imagina o trabalho para tirar depois :-).

O Lucas nos levou, também, a esse pub aí da foto, lá em Glasgow. Alguma coisa familiar? Sim, na verdade esse pub é no lugar em que antes era uma igreja. Dá para acreditar?

Saldo da viagem: joelho estourado de tanto subir degraus e ladeiras, três garrafas de whisky single malte compradas e copos profissionais para bebê-las e muita estória para contar.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Rei Leão


Nessa quarta-feira fizemos um programa diferente: fomos ao musical do Rei Leão. Como não sabia se ía ser bom, acabei escolhendo ingressos mais baratos (e, portanto, bem longe do palco), porque, se não fosse tão legal, pelo menos não teríamos gastado muito (os ingressos mais caros são bem caros mesmo, mais ou menos 60 libras cada um).
Quando vi onde eram os lugares deu até uma vertigem. O teatro é muito alto e estávamos na penúltima fileira. Mas a visão do palco era total e tinha um binóculo para alugar por 1 libra, que a gente usou para ver os detalhes.

Só posso dizer uma coisa: valeu muito a pena. Os figurinos eram muito bonitos e os cenários bem diferentes. Além disso, eles conseguiram equilibrar interpretação, música e dança, fazendo com que o espetáculo, apesar de longo, não ficasse monótono. Gostamos muito.

Quanto à vida aqui, hoje fui dar uma olhada num curso de inglês. Fiz o teste escrito e na terça-feira faço o teste oral, para saber em que nível entro. O fato de eu ter feito sempre inglês americano me faz ter dificuldade em entender algumas coisas que as pessoas falam, principalmente pelo telefone. Às vezes eu até conheço a palavra, mas quando falam com o sotaque daqui, fica complicado, principalmente quando falam rápido e com o "cantar" característico dos britânicos. Então, caí na real e vi que tenho que fazer um curso de inglês aqui para treinar o ouvido para o sotaque britânico e para destravar a língua na hora de falar. Vamos ver no que dá, né?
Quanto ao clima, não está nem perto do que a Fernanda está enfrentando na Alemanha, mas o vento gelado voltou e está bem friozinho na rua. Ai, que saudade do calorzinho do Brasil :-)!

terça-feira, 17 de março de 2009

Visita, Notting Hill e SOL!!!!

O Dudu já comentou no blog dele sobre a visita da Tati e a nossa ida a Notting Hill, mas não posso deixar de mencionar aqui. Como disse o Mintsu num post anterior, temos diferentes versões para as mesmas coisas :-).

A Tati, para quem não sabe, é uma amiga muito querida que eu tenho há muito tempo. Ela veio passar a lua de mel na Europa e, no meio da viagem, passou uns dias na casa da cunhada dela, que mora aqui em Londres. Abaixo, uma foto minha com a Tati, com as duas virando picolé (nesse dia tava um frio danado):

Apesar da casa da cunhada dela ser do lado oposto da cidade, pudemos nos encontrar duas vezes, então foi ótimo. Passeamos bastante, como o Dudu escreveu no blog dele, mas o melhor foi passar um tempo com eles, para matar um pouco as saudades. Além disso, conhecemos a cunhada da Tati, que é uma pessoa muito legal. Demos boas risadas. Eles foram embora no dia 11. Tomara que eles consigam vir mais vezes durante o tempo que a gente vai estar por aqui. A foto abaixo é de todo mundo no terraço do Tate Modern, um museu de arte moderna que tem aqui. Como não somos grandes apreciadores de arte moderna, acho que não voltaremos a esse museu tão cedo. Da esquerda para a direita, Maurício (marido da Tati), Valentina (irmã dele), Tati, eu e o Dudu (e claro, o trepiê tirou a foto).

Agora falando de Notting Hill, sim eu assisti o filme do Hugh Grant e da Julia Roberts e, sim, foi por causa disso que eu convenci o Dudu a ir lá. Tá, eu gosto de comédia romântica, fazer o quê. E essa, pelo menos, é uma boa comédia romântica. Mas, na verdade, o que me fez querer ir foi o fato do filme mostrar Notting Hill como um lugar aconchegante e diferente e que, por isto mesmo, valeria a pena conhecer. O problema é que a gente escolheu, sem querer, o dia mais lotado para ir lá e, aí, a idéia de aconchegante foi por água abaixo. Já a idéia de diferente, essa sim, eu pude constatar. Casas coloridas, ao invés de brancas ou de cores cinzentas como no resto de Londres, várias lojas (muitas delas de antiguidades), barracas no meio da rua vendendo de tudo, bandas tocando, gente fazendo malabarismo... Enfim, parece uma versão superdesenvolvida da feira de San Telmo em Buenos Aires, para quem conhece. Encontrar isso em Buenos Aires é uma coisa, mas aqui em Londres, onde tudo é muito igualzinho, é o que faz ser diferente. Abaixo, uma foto minha na frente da livraria que inspirou o filme. Eu e várias pessoas, porque se a gente fosse esperar não ter ninguém para tirar uma foto só comigo lá, a gente estaria lá até hoje :-).

E, para terminar, não posso deixar de comemorar os sinais da primavera que se aproxima: SOL, SOL, SOL!!! Sim, temos tido sol todos os dias, desde sábado. E, com isso, a temperatura tem subido a cada dia e está bem mais agradável. E quando eu digo agradável, eu estou querendo dizer acima de 10 graus. Acho que nem tão cedo teremos algo próximo de 20 graus, mas para quem pegou neve e temperatura de menos 4 pela primeira vez na vida, agora está super "de boa"!!! Só para constar, hoje, ao invés de cachecol, usei óculos escuros :-)!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Nossa primeira visita!!!

O Dudu já escreveu sobre isto no blog dele, mas tenho que registrar no meu também. Ficamos muito felizes com a visita do Rafael, mais conhecido como Capim. Do pessoal amigo do Dudu da UnB que está vindo para a Europa fazer doutorado, ele é o nosso vizinho mais próximo, porque está morando em Paris. Abaixo uma foto dele com a comida mais típica daqui, o famoso "fish and chips".



Achamos ótimo ter um amigo aqui, porque essa é a parte mais difícil: ficar longe da família e dos amigos. Foi legal servir de guia turístico, porque visitamos vários lugares que já tínhamos ido, mas com uma ótica diferente. Além disso, fizemos coisas que nunca tínhamos feito como subir na Tower Bridge, ver o Palácio de Buckingham à noite e quase ver a troca da guarda (digo quase, porque fomos num domingo, então, literalmente, o mundo inteiro estava lá e acabamos ficando longe e não vendo quase nada), ir para Greenwich de DLR (um tipo de metrô menorzinho que tem aqui). Sem contar que agora temos foto de nós dois, que o Capim tirou da gente. Abaixo uma foto nossa na sala de máquinas da Tower Bridge:



No primeiro dia, o Capim não tinha como usar a máquina superpossante dele, porque ele ainda não tinha cartão de memória, então as fotos foram na nossa máquina e, como tínhamos levado o "trepiê", temos essa única foto de nós três, com o Big Ben ao fundo:



Fazendo referência de novo a Nova York, que é um lugar que eu gosto muito, aqui tem uma mini Time Square, que é o Piccadilly Circus. É bem mini mesmo, como se pode ver na foto nossa lá, que o Capim tirou:



Para terminar, agradeço a visita do nosso primeiro hóspede e espero que ele volte em breve, mas dessa vez com a Érica. E a casa continua à disposição dos amigos que quiserem nos visitar.